Pessoal, nesta semana estaremos publicando mais artigos sobre temas abordados em trabalhos de graduandos do curso de História da ULBRA do campus Canoas, pois estaremos solicitando seus artigos e trabalhos para publicarmos em nosso blog.
E todos aqueles e aquelas que querem contribuir com este blog favor enviar seus textos, com informações do (a) autor e referências para o e-mail que segue abaixo.
novoshistoriadores@gmail.com
Equipe do blog Novos Historiadores do Brasil.
domingo, 9 de dezembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
INCLUSÃO NA ESPIRITUALIDADE
Vejam o artigo que o colaborador deste nosso blog escreveu para o blo dos nossos amigos da Espiritualidade Inclusiva.
Sigam o link abaixo e leiam este artigo!!!
http://espiritualidadeinclusiva.blogspot.com.br/2012/09/inclusao-na-espiritualidade.html
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http://espiritualidadeinclusiva.blogspot.com.br/2012/09/inclusao-na-espiritualidade.html
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
QUEM ERAM AS BRUXAS?
Estudar
as bruxas é mais do que saber sobre ocultismo, feitiçaria, magias e poções
mágicas, é entrar num período da história que nos leva a ver o quanto este
assunto pode ser muito mais profundo e ao mesmo tempo entender o quanto a
“bruxaria” interferiu no contexto histórico. Dentre as pessoas que foram
acusadas de bruxaria estão mulheres, homens, pessoas da nobreza e da própria
igreja católica como bispos, padres e até papas.

Não eram denunciadas, as autoridades clericais
recomendavam que fossem instruídas sobre a natureza estúpida e ilusória da
bruxaria. Santo Agostinho, bispo de Hipona na Algéria, 400 d.C., declarou que
qualquer um que acreditasse em bruxaria, seria de fato um herege. Em 785 d.C.,
esta declaração foi banida no concílio de Paderborn, na Alemanha, onde
declarou-se que os feiticeiros deveriam se rebaixados ao status de
servos e escravos, ficando a serviço da Igreja. Para a igreja cristã, terminar
com a magia, bruxaria, feitiçaria, paganismo, não era somente uma maneira de
terminar com a “heresia” não era só a fé universal no cristianismo, mas o
interesse político que Ela exercia sobre as outras formas de poder. A bruxaria
na Europa ocidental era diferente de todos os outros tipos de bruxaria em um
aspecto notável. Na Europa os bruxos passaram a ser vistos como adoradores do
diabo. Era de fato uma prática a
igreja estigmatizar todos os grupos religiosos
dissidentes com os crimes mais hediondos constantes dos códigos de conduta. A
população do período medieval vivia com medo: medo de doenças, fome, guerras,
impostos, da morte e do inferno. Era também uma sociedade que acreditava no
sobrenatural, no poder do diabo e seus demônios, no poder das forças das trevas
e em bruxaria.
Elas
também, como as pessoas do período antigo, relacionavam as catástrofes naturais
e os problemas familiares como impotência, infertilidade, crianças natimortas
ou mortalidade infantil, sendo os dois últimos itens, o motivo de tantas
parteiras serem acusadas de bruxaria. As acusações eram geralmente levantadas
por vizinhos indispostos contra mulheres específicas: velhas, solitárias,
impopulares, neuróticas, insanas, mal humoradas, promíscuas, praticantes de
medicina popular ou parteiras, mulheres que por motivos variados, haviam se
tornado alvo do ódio local. Pessoas com algum sinal, verrugas, alguma
deficiência física, que tinham animais domésticos principalmente gato preto ou
outros animais, eram suspeitas (uma grande quantidade de gatos morreu queimado,
por que eram relacionados ao demônio). A maioria das vítimas da fogueira e de
torturas eram as mulheres porque a igreja dizia que eram mais lascivas, dissimuladas
muito mais carnais que os homens e que praticavam sexo com o diabo. Reuniam-se
em seus sabás e praticavam todo tipo de orgia, infanticídio canibalismo (homens
também).
O livro O
Martelo das Feiticeiras, foi escrito por dois padres dominicanos Heinrich
Kramer e James Sprenger, em 1484, que foram nomeados pelo papa Inocêncio VIII
como inquisidores para julgar feiticeiras nas regiões que hoje compreendem a
Áustria e Alemanha. É um compendio do que era na época, o conhecimento recebido
sobre os bruxos adoradores do diabo, e declarava que qualquer pessoa que não
acreditasse em bruxos era culpado de heresia. Era também um trabalho de
misoginia e obsessão sexual patológicas, insistindo particularmente na
capacidade do diabo e suas bruxas, para remover o órgão sexual masculino,
causando castração temporária ou permanente. Os autores viam isso com horror,
não porque impedisse que os homens se dedicassem à vida sexual, mas porque
negava ao homem a sua masculinidade e também a chance de dominar o impulso
sexual e conquistar uma vida de castidade voluntária, o estado mais elevado que
se podia atingir na terra. Para o autor Norman Cohn, localiza o
desenvolvimento do culto satânico dos bruxos no processo cumulativo de
propaganda, através do qual os dissidentes religiosos foram satanizados, um
processo que começou com o retorno da heresia à Europa ocidental no século XI,
e especificamente, em 1022 quando um grupo de místicos ascetas pios, os quais
negavam diversos postulados da crença cristã, e foram queimados como bruxos em
Orléans.
Vários grupos heréticos foram classificados como
adoradores do diabo, mas na realidade eram puritanos castos, que exaltavam a
vida celibatária. Seus perseguidores eram também celibatários fervorosos, mas
que não admitiam discordâncias religiosas. Acusavam-nos de hipocrisia, que
usavam seu celibato como um disfarce para suas mais nefandas atividades
sexuais. Mas porque tantas pessoas foram condenadas e queimadas na fogueira ou
morreram sob tortura? No começo quem acusava tinha que provar fornecendo provas
e convencer o juiz, se isto não acontecesse era essa acusadora que sofreria o ordálio,
pelo fogo ou água. A partir do século XII, com a revitalização do direito
romano, levou à introdução do sistema de inquirição no processo judicial. Este
método apoiado na tortura, assegurava confissões mais frequentes.

As
disputas pelo papado, levaram a acusações contra o papa Silvestre II (999-1003)
que teria feito um pacto com o demônio para conquistar conhecimentos de magia.
O papa Gregório VII foi denunciado no sínodo de Brixen (1080) por ter como o
papa Silvestre II, estudado magia em Toledo e se tornado um necromante. O
imperador Frederico II, apelidado de “A
maravilha do mundo” que tinha uma grande variedade de interesses intelectuais,
também conquistou uma reputação por seus conhecimentos de magia. Os processos
mais espetaculares por causa da magia ritual, foram incitados pelo Estado. O
rei Filipe IV da França (1285-1314) realizou uma série de julgamentos públicos,
como parte de seu esforço para controlar a Igreja e estabelecer o domínio
absoluto sobre seu reino. O papa Bonifácio VIII (1294-1303) inimigo feroz de
Filipe IV, foi postumamente processado por negar o cristianismo, sodomia e
praticar magia. O bispo Guichardo de troyes foi julgado com base em evidências
falsas fornecidas por rivais políticos e eclesiásticos sob as acusações de
invocar demônios, convocar o diabo, relacionar-se com bruxos e praticar o maleficium
contra a família real. Até os cavaleiros templários foram acusados de
idolatria, sodomia e adoração do Diabo. O invejoso rei Filipe IV, fez as
denúncias contra os Cavaleiros e toda a
riqueza, influência e poder da Ordem foram à ruína.
A
extensão da “caça às bruxas” é espantosa. No fim do século XV e no começo do
século XVI, houve milhares de execuções na Alemanha, na Itália e em outros
países. A partir de meados do século XVI, o terror se espalhou por toda a
Europa, começando pela França e Inglaterra. Estima-se que o número de execuções
em seiscentas por ano para certas localidades, uma média de 2 por dia, exceto
aos domingos. Novecentas bruxas foram executadas num único ano na área de
Wertzberg, e cerca de mil na diocese de Como. Em Toulouse, quatrocentas em um
dia; em 1585, no arcebispado de Trier, duas aldeias foram deixadas apenas com
duas mulheres moradoras cada uma. O total de vítimas pode chegar a cem mil
pessoas, incluindo mulheres, homens, velhos e crianças dos quais a maioria eram
cristãos, porque a população pagã na Europa nesse período era muito reduzida.
Bibliografia utilizada pela autora:
Gardner, Gerald B.: A bruxaria hoje.
Farrar , Janet e Stewart : Oito sabás para
bruxas
Heinrich, Kramer; Sprenger, James: O martelo das
feiticeiras.
Lewis, Brenda R.: A história secreta dos papas.
Lopes, Roberto: O livro da bruxa.
Osuna, Montse : O livro secreto da magia celta.
Prieto, Claudinei: Abc da bruxaria.
Richards, Jeffrey: Sexo desvio e danação: As
minorias na idade média.
Russel,Jefrey B., Brooks,Alexander: história
da bruxaria.
Eliz Darcila Coelho Pinto
Graduanda do curso de bacharel em História na ULBRA Campus Canoas.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
NOSSA HISTÓRIA
Para melhor compreendermos nossa história é
bom lembrarmos que a temos dividida por eras cronológicas para facilitar o
estudo desta ciência, sendo que temos um período antes da escrita e depois desta
(pré-história e história). É interessante percebermos que a pré-história é um
período que se dá antes dos símbolos que formam uma forma de linguagem de comunicação
utilizada em documentos para contar o modo de ser e viver de um povo, como por
exemplo, as escritas em pergaminhos sobre práticas religiosas no Egito, paredes
com representações políticas na Grécia e outros exemplos que temos ao longo de
nossa contextualização histórica.
Na pré-história analisamos a importância da divulgação de um grupo se
organizando através de pinturas rupestres e alguns utensílios encontrados, arqueólogos
analisam algumas gravuras em cavernas e percebem a importância deste achado que
nos informam como era o tipo de caça, a forma de algumas criaturas e até
algumas ações de grupo que nossos ancestrais deixavam marcadas nos espaços que
habitavam. Seriam capazes de perceber que tais gravuras poderiam servir para
que mais adiante no tempo outra sociedade pudesse tentar entendê-los? Conforme
pensamos pode ser que não, mas somente eles e elas daquela era poderiam nos
responder.

A partir de então compreendemos a necessidade e importância de uma ciência
que venha a ter uma respeitosa credibilidade para observar, analisar e estudar
cada período histórico para que através do passado possamos entender nosso presente
para assim melhorar nosso futuro.
Jéferson Cristian Guterres de
Carvalho
Graduando em bacharel em História
na ULBRA Canoas e colaborador deste blog.
Canoas, 03 de setembro de 2012.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Para iniciarmos nosso blog queremos acolher a todos e todas!
Este espaço terá como finalidade postar conteúdo sério de pessoas que queiram realmente colaborar com a História, a respeitando como uma importante ciência que é e não serão aceitos conteúdo politiqueiros, pornográficos ou outro tipo que possa ferir ou denegrir a imagem de outra pessoa.
Serão postados artigos de pessoas convidadas a colaborar com acadêmicos e estudantes de ensino fundamental e médio para colaborar com a conscientização de nossa juventude e demais interessados e interessadas na verdadeira história.
Qualquer um poderá colaborar enviando seu material para o e-mail novoshistoriadores@gmail.com e assim será analisado o conteúdo para após ser públicado. Será enviado ao e-mail de cada colaborador (a) a data que será postada seu artigo.
Aceitamos também trabalhos para servirem de base para os demais e também obras que auxiliem em nosso desempenho.
Sejam todos bem vindos e bem vindas!!!
Jéferson Cristian
Graduando de bacharelado em História.
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